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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Quem são os idosos e imunossuprimidos que deverão tomar reforço da vacina

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) que a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será oferecida no Brasil. Segundo a pasta, a aplicação da vacina será feita em todos os idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos.

Abaixo, veja o que se sabe:

Data de início – doses devem ser enviadas aos estados a partir de 15 de setembro

Público-alvo: idosos com mais de 70 anos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) que tomaram a segunda dose há ao menos 28 dias

Vacinas a serem usadas – preferencialmente Pfizer, segundo o ministério; também poderão ser utilizadas a vacina da AstraZeneca e Janssen

Entenda quem são os imunossuprimidos

As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

Esse grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.

O Ministério não divulgou nesta quarta-feira uma lista com os grupos que são considerados imunossuprimidos. Na primeira etapa da vacinação pelo país, estavam entre os imunossuprimidos:

  • Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
  • Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
  • Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
  • Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
  • Pessoas com neoplasias hematológicas;
  • Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

A recomendação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde, afirma que os pacientes imunossuprimidos devem ser vacinados, preferencialmente, quando a doença estiver controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.

Contudo, a pasta esclarece que a decisão sobre a vacinação em pacientes com essas condições deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, e que seja feita preferencialmente sob orientação de médico especialista.

“No entanto, de maneira geral, recomenda-se que esses indivíduos sejam vacinados, salvo situações de contraindicações específicas”, afirma o Ministério da Saúde por meio do PNO.

Não há relação direta entre pessoas com comorbidades (que tinham doenças prévias como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares) e imunossuprimidos, embora as duas condições possam ocorrer em um mesmo paciente.

Fonte: Portal G1

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