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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Sanesul monitora sistemas de abastecimento, mas alerta para uso consciente da água

Ainda sem chuvas, a Sanesul, que atende 68 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, mais 60 distritos, está com atenção redobrada e monitora todos os sistemas de abastecimento de água durante a maior crise de escassez de chuvas dos últimos cem anos.

A escassez de chuvas que vem provocando uma grande crise hídrica no país também é uma preocupação no estado de MS.

E para garantir o fornecimento de água nas cidades e distritos, a Sanesul tem feito investimentos em novos poços, tem monitorado os níveis dos rios, e também desenvolveu um plano de contingenciamento para algumas cidades, conforme explica o diretor presidente da empresa.

“Temos um plano de contingenciamento para pelos menos 18 municípios como, por exemplo, Bataguassu, Bataiporã, Angélica, Amambai, Coxim, Costa Rica e Três Lagoas. Também estamos fazendo a perfuração e ativação de cerca de 31 novos poços no estado, com o objetivo de aumentar a captação de água. A Sanesul faz o monitoramento 24 horas dos municípios para cumprir o compromisso para que não falte água aos moradores. Porém essa escassez de chuvas é um fenômeno que não acontecia há pelos menos 100 anos e nossa preocupação é constante”, explicou  Walter Carneiro Jr. em entrevista na TV Morena.

A escassez de chuvas, que está comprometendo inclusive a safra do milho no Estado, dá um sinal de alerta para toda a população sobre a importância de utilizar a água tratada de forma correta e com economia.

“Temos feito um trabalho de conscientização para que a população ajude a economizar para não faltar água. Nós temos 14 municípios com captação superficial, que é a captação de água nos rios, e os níveis das bacias do rio Paraná e do rio Paraguai estão muito baixos. Em Corumbá, o nosso plano inclui moto bombas móveis para fazer a captação mais ao centro do rio, onde é mais profundo. As equipes que monitoram os sistemas estão atentas caso haja necessidade de fazer essa intervenção”.

Mesmo com a falta de chuvas afetando os níveis de água dos rios e a produção natural dos poços, não há municípios com falta de água permanente, nem com racionamento.

“É importante esclarecer que esse é um plano de contingenciamento em razão da escassez de chuvas. Não há falhas de reservação nem de distribuição de água em MS. O momento é atípico e acontece em todo o país já causando racionamento em grandes cidades. Em MS os sistemas de abastecimento de água são bem equilibrados, sofremos agora na operação em razão da baixa produção natural dos poços por causa da falta de chuvas”, disse o diretor presidente.

Com a perda de produção natural dos poços e baixo nível dos rios, a situação tem exigido atenção redobrada da empresa e seu corpo técnico, com ações preventivas e investimentos, para que não chegue ao ponto de fazer racionamento.

“Não queremos que chegue a esse ponto de fazer rodízio ou faltar água nos municípios de Mato Grosso do Sul. Nós estamos monitorando isso muito de perto e o nosso planejamento é para que isso não aconteça”.

A empresa também conta com o apoio e participação da população para que economize mais do que nunca neste momento. Sem as chuvas, os mananciais não são abastecidos e os poços também ficam no limite de produção.

Fonte: Acom Saneusl

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