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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Sebrae tem dicas para empresários aproveitarem a Black Friday

Pesquisa aponta que data deve movimentar R$ 200 milhões na economia do estado

Os pequenos negócios poderão aproveitar a Black Friday para aquecer as vendas para o Natal e ainda se recuperar dos impactos econômicos advindos da pandemia da Covid-19. A pesquisa mostra que mais de R$100 milhões deverão ser destinados a compras para final de ano, e 30% dos consumidores poderão utilizar o décimo terceiro para esta finalidade.

Por isso, a analista-técnica do Sebrae/MS, Vanessa Schmidt, afirma que um dos aspectos a serem considerados pelos empresários é que a data será uma prévia das compras de fim de ano do consumidor. Além disso, é preciso se atentar ao atendimento nas lojas físicas, já que a preferência da maioria (71%) será por comprar presencialmente.

“É importante dar um atendimento individualizado para o consumidor, e fazer a comunicação dos reais descontos que ele vai ter em relação aos outros períodos do ano. Vale lembrar que hoje, o consumidor tem muito acesso à informação, então a propaganda deve ser real”, afirma a analista.

Para outros 25%, a compra será feita no site da loja, e apenas 2% irá comprar a distância, da loja física. Quanto à forma de pagamento, 53% dos consumidores optarão por parcelar, já 46% irão pagar à vista.

Outro destaque importante para os empresários é o valor alto do ticket-médio, de R$ 956,74. Quanto ao que comprar, o foco dos consumidores estará em móveis, eletrodomésticos e eletrônicos (51%); com destaque para tablets e celulares (14%), notebooks e computadores (6%) e  vídeo game, jogos e acessórios gamers; e por roupas, calçados e acessórios (37%) e brinquedos (16%).

Impactos da pandemia

Segundo o estudo, a pandemia impactou de forma diferente o bolso dos consumidores. Para aqueles em que houve a redução da renda e suspensão dos contratos de trabalho, por exemplo, praticamente não há intenção de gastos na Black Friday.

Já para os que não tiveram alteração, ou que obtiveram aumento ou pequena redução da renda, o fato de passarem mais tempo em casa fez com que buscassem mais conforto. Com isso, poderá ocorrer uma busca maior por objetos de decoração, reforma, móveis, entretenimento, alimentação, eletrodomésticos e eletrônicos para o trabalho em casa.

“As pessoas se mostram com a intenção de compras mais de bens duráveis, como eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis. Uma situação que pode ter sido direcionada pela questão de mais isolamento social, de estarem mais em tempo em casa”, afirma a analista do Sebrae, Vanessa Schmidt.

A pesquisa de consumo para a data foi realizada pelo Sebrae e IPF-MS entre os dias 29 de outubro a 13 de novembro, e ouviu consumidores de sete municípios: Campo Grande, Corumbá, Bonito, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. É possível acessá-la na íntegra no DataSebrae.

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