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terça-feira, 4 de novembro, 2025
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Secretário diz que execução na fronteira não teve motivação política

O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, descartou motivação política no atentado que deixou um morto e três feridos na tarde de ontem (8) em Coronel Sapucaia na fronteira com o Paraguai.

O autor da execução seria um paraguaio que também tem identidade no Brasil e não é da região onde o atentado aconteceu. Aníbal Ortiz morava atualmente em uma cidade paraguaia no Departamento de San Pedro.

O setor de inteligência da Segurança Pública descobriu que os assassinos de Aníbal se aproveitaram do evento, sabendo que ele não estaria armado durante a adesivagem política e o executaram com 12 tiros de pistola 9 milímetros. Aníbal tinha passagens por tráfico e pistolagem no Paraguai.

O Campo Grande News apurou que ele nem participava da adesivagem e estava bebendo com amigos em uma conveniência no centro onde cabos eleitorais e candidatos de duas coligações adversárias faziam campanha.

A execução ocorreu em agosto de 2010 no lado paraguaio da fronteira. “Quelá” foi morto com pelo menos 60 tiros. Para o titular da Segurança Pública, algumas pessoas estão tentando dar conotação política ao caso para “pegar carona na situação”.

Ainda ontem (9), o senador Nelsinho Trad, presidente regional do Partido Social Democrático (PSD) utilizou as redes sociais para se manifestar sobre atentado. Ele informou que “O PSD de MS não ficará calado” e vai acionar todas as instâncias possíveis para apurar o caso.

Já o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) classificou de ‘pontual’ o atentado e afirmou que Força Nacional chega na cidade na quarta-feira (11).

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