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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Seis em cada dez empresas sentem impactos negativos da pandemia

Empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários, foram as mais afetadas pelas medidas de isolamento social

Seis em cada dez empresas (62,4%) sentiram os impactos da pandemia de coronavírus na segunda quinzena de junho, segundo a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Para 22,5% das empresas, o efeito foi pequeno ou inexistente e para 15,1%, foi positivo. 

O país tinha 2,8 milhões de empresas ativas do período. As de pequeno porte, com até 49 funcionários, foram as mais afetadas pela pandemia (62,7%), enquanto menos da metade (46,3%) das companhias de porte intermediárias, com até 499 funcionários, sentiram os impactos. 

De todas as grandes empresas, com mais de 500 funcionários, 50,5% disseram ser impactadas pelas medidas de isolamento social para conter a transmissão do coronavírus. 

As empresas da região Nordeste foram as mais atingidas pela crise do novo coronavírus (72,1%), seguido por Sudeste (65%) e Centro-Oeste (62,9%).

Setores mais afetados

As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (65,5%), com destaque para o segmento de serviços prestados às famílias (86,7%).

O comércio também foi afetada, sendo que 64,1% relataram efeitos negativos e na construção, 53,6%.

Já na indústria, 48,7% das empresas destacaram impacto negativo, enquanto para 24,3% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,0% o impacto nessa quinzena foi positivo.

O coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, diz que era de se esperar que o setor de serviços fosse mais impactado pela pandemia. 

“Os serviços prestados às famílias incluem bares, restaurantes e hotéis, atividades que dependem de circulação de pessoas, turismo e viagens. Era de se esperar que essas atividades fossem mais impactadas. Já o segmento de veículos, peças e motocicletas também foi afetado pelo funcionamento parcial dos Detrans e das concessionárias, além da decisão de compra de um bem durável, que tem de ser bem pensada pelas famílias num momento de desemprego e de incertezas”, afirma. 

Fonte: R7

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