Publicado em 11/10/2017 07h53
Sem deixar de ser agro, MS consolida vocação industrial
Nos últimos dez anos, Estado ampliou vagas na indústria mas sem perder foco do agronegócio
Correio do Estado
Quarenta anos após a divisão de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul deixou de ter sua economia baseada nas culturas da soja e boi. A modernização no campo preparou o terreno para a chegada da indústria. A agricultura deu lugar ao agronegócio e mudou o perfil de empregado e empregadores em todo o Estado.
Esse avanço pode ser aferido em números. Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), em 1997 (dados mais antigos disponíveis), Mato Grosso do Sul havia registrado receita de US$ 383,698 milhões com exportações. Três produtos concentravam 76,07% desse resultado: o bagaço da soja (US$ 182,538 mi), soja em grãos (US$ 86,410 milhões) e minério (R$ 23,244 milhões).
Uma década depois, a receita de todo um ano de exportações se equipara ao resultado de um mês, e nem precisa ser dos melhores. Somente em maio deste ano, a balança comercial registrou faturamento de US$ 388,164 milhões. No acumulado do ano, já são US$ 3,722 bilhões de receita. Para isso, o portfólio cresceu, a carne e a soja, que continuam ocupando lugar de destaque na balança comercial deram espaço a outros produtos, como a celulose e o papel. Segundo a balança, a soja é o carro-chefe das exportações, com US$ 1,227 bilhão exportado de janeiro a agosto deste ano; seguida pela celulose (US$ 697,635 milhões) e açúcar da cana (US$ 386,368 milhões).




















