Serviço de vacinação é oferecido pela primeira vez em farmácias de MS

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Estabelecimentos precisam cumprir série de exigências, como obedecer regras de qualidade e segurança e ter profissional legalmente habilitado

23/10/2018 07h59
Por: Redação

Farmácias e drogarias de todo o Brasil estão autorizadas a se credenciar para oferecer o serviço de vacinação aos clientes, segundo resolução aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), dezembro do ano passado. Em Mato Grosso do Sul, apenas uma unidade, aderiu e inaugurou sala apropriada para o serviço, segundo Conselho Regional de Farmácia (CRF).

Para poder oferecer o serviço, a unidade que fica em Campo Grande, teve que adequar os espaços de acordo com as regras pela Anvisa, bem como capacitar farmacêuticos para a atividade, conforme resolução do Conselho federal de Farmácia (CFF)

A possibilidade foi garantida em resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O profissional farmacêutico ganha mais um campo de atuação e a população é beneficiada com isso, facilitando o acesso à imunização. Esperamos que mais farmácias possam se adequar, para também oferecer o serviço”, disse a presidente do CRF, Kelle Slavec.

O curso de Vacinação Humana – Habilidade em Imunização para Farmacêuticos, credenciado pelo CFF, foi realizado pela Sociedade Brasileira de Farmacêuticos e Farmácias Comunitárias (SBFFC) no auditório do CRF/MS.

Entre as diversas vacinas disponíveis para a população, estão as mais procuradas pela população, como as contra gripe, HPV e Hepatites A e B.

Veja alguns dos requisitos para os estabelecimentos que querem oferecer a vacinação:

  • Licenciamento e inscrição

  • Responsável técnico no local

  • Ter um profissional legalmente habilitado para o procedimento

  • Capacitação permanente dos profissionais

  • Ter instalações adequadas para atendimento e conservação das vacinas

  • Garantia dos procedimentos de transporte para preservar a qualidade das vacinas

O serviço já era regulamentado em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal, mas, com a decisão, foi estendido a todo o Brasil. A medida também faz exigências para esses estabelecimentos, que devem estar inscritos no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde e disponibilizar o calendário nacional de vacinação.

A medida gerou polêmica, pois muitos médicos têm se posicionado de maneira contrária à determinação, alegando principalmente que as farmácias não possuem infraestrutura nem profissionais capacitados para lidar com certos efeitos adversos.

Sala montada em uma rede de farmácia na Capital. Reprodução