Será necessário já ‘anunciar’? Você concorda e mesmo vacinado, irá fazer o desuso imediato da máscara como cuidado contra a Covid 19? A SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde MS), já estuda a possibilidade de dispensar a obrigatoriedade do uso de máscaras em Mato Grosso do Sul, já a partir do próximo mês ou meados de setembro. A justificativa, apesar da proteção que fornece, e, mesmo que ainda faltará número considerável de pessoas a se imunizar e que há variantes do coronavirus, é que com vacinação avançada no Estado, se dá a expectativa de imunização de mais da metade da população e que perigo será bem baixo no que se refere a se contaminar.
A SES aponta que até final de Agosto, se deve ter pelo menos 60% da população adulta vacinada no Estado com as duas doses e 80% com a primeira. O percentual e a projeção do ‘fim das máscaras’ em MS, foi repassada pelo secretário Geraldo Resende, em coletiva à imprensa ontem, em Campo Grande, para anunciar a aplicação de 2 milhões de doses de vacina em MS. Ele já externa otimismo, que não se tinha até uns cinco dias antes de acabar Junho e avaliou que o cenário crítico registrado de Maio a quase final de Junho, já apresenta quedas significativas de diversos indicadores, entre eles a ocupação de leitos, taxa de contágio, numero de casos e também de óbitos.
“Estamos vencendo a Covid, ainda não vencemos, ainda há um longo percurso a ser perseguido. Mas, o cenário mudou, a vacina foi o caminho e nossas medidas de contenção também, mesmo que criticadas e até não aceitas. E os próximos passos, como a máscaras, já podem se avaliadas. Mas, tudo ao seu tempo. É um indicativo bom, para se saber e a ter Esperança mais próxima de que estamos chegando lá. Porém a que se cuidar ainda agora e sempre”, destacou Resende entre cautelas.
O secretário ainda destacou que nos últimos cinco dias, ao menos, e desde início de semana, o número de óbitos pela primeira vez em muito tempo fica abaixo de dois dígitos com 09 mortes registradas nesta segunda-feira. Bem como todo a realidade Covid em MS mudou. “Há 14 dias atrás nós tínhamos um número maior do que 50, e estamos tendo hoje número abaixo de 10. Não nos conformamos com esse número, nós queremos chegar ao dia de zerar os óbitos em MS. Em relação a duas semanas atrás, tivemos uma queda de 42%. Já ante número recorde de 1.339 pacientes internados no dia 6 de junho, a queda foi de 52% até hoje. Bem como dos mais de 100% UTIs ocupados ou faltando, hoje temos até menos de 50% em algumas regiões”, pontuou Resende.
Dados de ontem e hoje
Os dados do boletim epidemiológico apresentado pela SES nesta segunda-feira (12) mostram 642 pacientes internados em leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva. E a taxa de contágio que por muito tempo esteve acima de 1,00 , desde o dia 30 de junho apresenta decréscimo e atualmente está em 0,93. Ontem, se registrou 329 novos casos confirmados.
Neste mesmo período, a taxa de ocupação de leitos registrava índices acima de 100% em praticamente todas as macrorregiões com fila de espera e transferência de pacientes para outros Estados. Ontem, as taxas estiveram abaixo de 85%, sendo 81% na macrorregião de Campo Grande, 65% na de Dourados, em Três Lagoas é de 65%, e de 48% em Corumbá.
O secretário ainda comparou, o fechamento da semana epidemiológica 24, que encerrou com 329 óbitos, com a semana 27 que terminou no último sábado, com 205 óbitos. “Estamos vencendo a Covid, ainda não vencemos, ainda há um longo percurso a ser perseguido. Mas, cenário mudou ou vem mudando. No entanto, é importante frisar que o momento segue sendo de prevenção contra a doença”, disse Resende.
Hoje
Mato Grosso do Sul confirmou 407 casos novos, mais 19 mortes por Covid-19 e 622 hospitalizados nesta terça-feira (13). Desde o início da pandemia, a marca foi de 344.234 infectados e mais 8.556 óbitos decorrente ao novo coronavírus.
Os dados do boletim também indicam uma situação de maior estabilidade nos leitos de UTI no Estado, que estão abaixo dos 82% de ocupação em todas as macrorregiões. Em Dourados, a ocupação fica em 61%, enquanto em Campo Grande está em 81%, em Três Lagoas 65% e Corumbá 52%.
