26.8 C
Campo Grande
sexta-feira, 26 de abril, 2024
spot_img

MS pode ter tido primeira morte de paciente com varíola dos macacos

A SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde) investiga primeira suspeita de morte de paciente com varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, em internação em Campo Grande, mas não morador da Capital. A vitima em óbito seria um rapaz de 31 anos que estava internado no HRMS (Hospital Regional de MS) e morreu no sábado (6), com sintomas da doença. O caso em si é investigado para comprovação da morte entre já listados oito casos confirmados no Estado. Os demais sete pacientes estão em monitoramento, como ainda outros 11 casos suspeitos estão sob investigação.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Flavio Britto, o homem era morador de Camapuã e após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) foi transferido para Campo Grande. “Ainda enquanto estava internado, o rapaz apresentou erupções pela pele, um dos principais sintomas da doença. Exames foram coletados e o caso está sob investigação”, apontou o secretário, que ainda mencionou que o paciente era usuário de drogas.

Brito lembrou que até a manhã do sábado, último boletim divulgado pela SES, se apontava em MS com oitos casos confirmados pela varíola dos macacos. Bem, com outros 11 casos suspeitos estavam sob investigação e que devem ser explicado em informe epidemiológico sobre a doença, que deve ser divulgado semanalmente pela SES.

Em todo o Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde no sábado, os casos confirmados eram 2.004. A primeira morte foi confirmada recentemente, no dia 29 de julho.

Sintomas e prevenção da varíola dos macacos

Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos.

Em nota emitida na semana passada, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas.

Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980.

Nos Estados Unidos, último país fora do continente Africado a registrar surto da doença no início dos anos 2000, não houve nenhuma morte causada pela doença.

Segundo especialistas, esse cenário revela que com assistência adequada, a doença, apesar de grave, pode não representar uma epidemia, como a causada por vírus respiratórios, como a Covid-19.

Fale com a Redação