O indígena Helio Arévalo, 34 anos, cometeu suicídio no meio da tarde desta quinta-feira (12), na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Ele era o então tio que participou do estupro coletivo e morte da indígena, Raissa da Silva Cabreira, ocorrido no último domingo (8), na aldeia. A menina de 11 anos, teve o corpo encontrado na manhã de segunda-feira (9), jogado de uma altura de 20 metros, em meio a pedras de uma pedreira Douradense desativada, a 233 km de Campo Grande.
A informação foi repassada por agentes da PED, sobre que Arévalo se matou enforcado no presídio estadual de Dourados. Mas, ainda não divulgação oficial do sistema penitenciário. O suicídio aconteceu por volta das 15n30.
Os indígenas Arévalo, e Leandro Pinosa, de 20 anos, acusados de estupro e feminicídio tiveram prisão preventiva decretada ontem (11) pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva da 3ª Vara Criminal da Comarca de Dourados e foram transferidos para PED. Já os menores de 13, 14 e 16 anos que também cometeram o crime foram encaminhados na terça-feira (10) para a Unei Laranja Doce.
Conforme o Enfoque MS vem noticiando, A PC-MS (Policia Civil de MS), na tarde de segunda-feira (9), deteve sete pessoas e ainda procurava outros suspeitos pela violência e morte de menina na pedreira. O tio foi preso na terça-feira (10), como um dos que estuprou e jogou a criança de paredão de 20 metros em Dourados.
O CRIME
De acordo com informações relatadas pelo delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG, as investigações apontaram que o crime foi planejado. Os criminosos embebedaram a menina Raissa de apenas 11 anos e abusaram sexualmente da vítima na noite do último domingo (8).
Ainda segundo informações levantadas durante a investigação, o grupo de estupradores decidiu matar Raíssa, após o efeito alcoolico acabar e a menina voltar a lucidez e dizer que denunciaria o crime.
Eles arrastaram a vítima até o penhasco da pedreira desativada e jogaram ela viva de uma altura de aproximadamente 20 metros. A menina foi encontrada morta na manhã de segunda-feira (9)
