Três bairros da Capital estão em situação de risco para infestação do mosquito da dengue

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Publicado em 08/11/2017 10h21

Três bairros da Capital estão em situação de risco para infestação do mosquito da dengue

Dos três bairros que aparecem em estado de risco, o Jardim Noroeste é o recordista em número de focos.

G1 MS

Três bairros de Campo Grande: Jardim Noroeste, Cidade Morena e Moreninhas, estão em situação de risco para uma infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A informação é Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa), que foi realizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da secretaria municipal de Saúde entre os dias 23 e 27 de outubro.

Dos três bairros que aparecem em estado de risco, o Jardim Noroeste é o recordista em número de focos.
O Índice de Infestação Predial (IIP) revela que em 7% dos imóveis inspecionados foram encontrados focos positivos para o mosquito.

O bairro Chácara dos Poderes, que integra o mesmo estrato (quantidade de imóveis selecionados para o levantamento), não apresentou nenhum imóvel positivo.

Nos bairros Cidade Morena e Moreninhas, que fazem parte do mesmo estrato, o IIP aponta que em 4,8% dos imóveis inspecionados foram encontrados focos positivos para o Aedes. Este índice também coloca a região em situação de risco.

O coordenador do CCEV, Eliasze Guimarães, explica que nos bairros em situação de risco o trabalho de combate aos focos do mosquito será intensificado.

“Vamos começar pelo Noroeste a mobilização em parceria com as unidades básicas de saúde (UBS/UBSF) destes bairros, as equipes dos agentes comunitários de saúde, de agentes de endemias e trabalhadores do Proinc (Programa de Inclusão Social) para intensificar as ações de eliminação dos criadouros do mosquito.
Além disto, precisamos contar com a colaboração e o apoio da população, pois 80% dos focos estão dentro das residências”, ponderou.

O LIRAa aponta que além dos três em situação de risco, outros 53 bairros da cidade estão em alerta para uma infestação do mosquito.

Casos

Em 2017, conforme o CCEV, foram notificados 2.021 casos de dengue, enquanto que no ano anterior, 28.469 notificações foram registradas. “Mesmo com a baixa quantidade de casos, a população não pode descuidar, precisa estar atenta e eliminar os focos de criadouros do mosquito antes que o período chuvoso comece”, enfatizou Guimarães.

Em relação aos casos de zika, foram 118 notificações em 2017, ante 4.594 no ano anterior. Já a chicungunha, foram registrados 265 casos no ano passado, enquanto que até agora, 70 notificações foram apresentadas.

LIRAa apontou que três bairros de Campo Grande estão em situação de risco para infestação do mosquito Aedes aegypti