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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Tribunal de Justiça absolve cunhado de prisão e defesa espera que crime caduque

Nove anos após a morte de Marielly, a defesa dos réus não descarta que as acusações de aborto que resultou em morte e ocultação de cadáver prescrevam. Ou que pelos menos, a sentença seja o cumprimento de pena em regime aberto.

Nesta segunda-feira (29), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acatou o recurso do advogado José Roberto Rodrigues Rosa, que apontou não haver ligação entre o crime da morte da jovem, com a acusação de seu cunhado Hugleice da Silva ter participação.

No dia 8 de março de 2019, a Justiça de Sidrolândia determinou que Hugleice e o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, que responde em liberdade,  fossem a júri popular. Hugleice já estava preso no Estado de Mato Grosso por esfaquear a sua esposa Mayara Barbosa, irmã de Marielly.

“O fato é de 2011 e ele nunca deixou de comparecer aos atos processuais. Qual a razão de ter prisão mantida se nem deve ficar preso ? Aborto com consentimento da gestante e resultado morte tem pena de um a quatro anos, menor de que estelionato”, afirma o José Roberto ao site Campo Grande News.

Já o desembargador Emerson Cafure, diz que “diante desse contexto, muita embora, até o momento seja reconhecida a validade formal do decreto de prisão do recorrente, de modo a justificar a cautela máxima no momento de sua emissão, para a garantia da ordem pública, entendo que a prisão se tornou excessiva”, afirma.

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