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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Voluntários contam a experiência de antes da pandemia, com visitas aos pacientes

A bondade e o amor ao próximo são coisas que nos fazem continuar acreditando nas pessoas. É preciso fazer o bem, mesmo quando parece que você não tem nada a oferecer. A ajuda ao outro não deve ser apenas financeira, existem possibilidades de participar de projetos sociais doando o tempo ou o conhecimento. 

 No Hospital Cassems Campo Grande, o voluntariado acontece por meio de visitas e oficinas, as quais colaboradores e outros voluntários oferecem o melhor que eles tem para os pacientes. Durante o período de pandemia, o contato com os pacientes foi suspenso, para a segurança de ambos.

Ainda assim, o hospital segue pensando em ações de humanização para tornar os dias dos beneficiários atendidos mais leve. Com amor e ações positivas, os voluntários transformam a vida de quem passa pela unidade hospitalar. Jane Benato, do projeto “Alinhavando com Amor”, que oferece oficinas de costura para pacientes, explica que sente gratidão em ser voluntária. “Quando você consegue entregar verdadeiramente a sua vida para o outro e sabe que aquilo faz a diferença, é magnífico!”. Para Jane, há um sentimento de preenchimento no coração com o voluntariado. Ela conta uma história especial, que foi marcante. “Havia uma paciente e as suas três filhas, e a paciente já bordava. Então, com as mãos trêmulas, ela tentou bordar, e as suas filhas também deram alguns pontos.

Elas me contaram que nunca haviam bordado com a mãe, então, foi um momento em família muito lindo. Isso é amar sem medidas, você dedicar o seu tempo e esse tempo ser transformador no coração de outra pessoa”. Daniel Martins, que atua como coordenador do “Grupo Doar”, que leva alegria para os pacientes por meio de canções com mensagens positivas, salienta que a doação é uma via de mão dupla. “Você distribui, doa o que você tem e recebe das pessoas de volta. O voluntariado toca o coração, então, a reciprocidade entre voluntário e paciente é muito grande!”.  

O voluntário compartilha uma experiência de reciprocidade que teve no contato com os pacientes. “Certa vez, ao término de uma música, percebi que um paciente havia se comovido. Então, a esposa dele agradeceu e me deu um abraço, aquilo foi muito marcante para mim, pois vi que levamos algo bom para a vida deles”.  No Hospital Cassems, há o projeto “Plantão da Alegria”, em que colaboradores da Cassems usam fantasias para interagir com os pacientes em visitas, levando alegria em conversas, canções e brincadeiras.

A colaboradora Letícia Araújo, explica que para ela, ser voluntário é ser humano. “Nós doamos o nosso tempo, mas estamos ali para fazer aquela pessoa se sentir melhor em um momento de vulnerabilidade, quando está no hospital. Recebemos esse carinho de volta e é muito bom”. 

Ascom Cassems

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