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Campanha alerta para o diagnóstico precoce da hanseníase

Publicado em 24/01/2018 10h15

Campanha alerta para o diagnóstico precoce da hanseníase

Da Redação

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) iniciou ontem (23), as ações de orientação contra a Hanseniase em alusão ao mês de conscientização sobre a doença. As atividades envolvem distribuição de panfletos, realização de palestras educativas, busca ativa de casos, diagnóstico e tratamento.

De acordo com a Sesau, o objetivo é levar até a população informações sobre a doença, seus sinais e sintomas objetivando assim o diagnóstico precoce e a diminuição das sequelas incapacitantes da doença quando do diagnóstico tardio.

Ao longo do ano, todas as unidades básicas de saúde (UBS) e unidades básicas de saúde da família (UBSF) realizam na rotina de suas atividades ações contínuas de combate, controle e enfrentamento da doença. Entretanto, até o dia 31 de janeiro as ações de busca de casos e conscientização da população serão intensificadas.

No ano de 2017 foram notificados 77 casos novos da doença em Campo Grande. Já Em 2016, foram notificados 85 novos casos da doença.

Dia D

No dia 30 de janeiro, será realizado o Dia D de combate a Hanseniase na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Aquino Dias Bezerra no bairro Vida Nova. As atividades terão inicio 07h visando mobilizar a comunidade local com entrega de panfletos e orientações.

A doença

A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, atinge pele e nervos. É considerada como uma das doenças mais antigas que acometem o homem com referências de 600 a. C. Também conhecida como lepra, termo em desuso no Brasil.

Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas tem formigamento e dormência, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas, o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para exame da pele e nervos.

A transmissão acontece quando o bacilo é eliminado pela pessoa doente durante a fala, espirro ou tosse. Por isso a importância do exame de todas as pessoas que moram ou convivem com o doente, que são chamados de contatos.

O tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde de forma gratuita, trata-se de um tratamento poliquimioterápico (PQT), que é a associação de rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, e impossibilita a cura da doença. O tratamento dura de 6 meses a 1 ano, podendo ser prolongado por mais 1 ano.

Campanha alerta para o diagnóstico precoce da hanseníase

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