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Criação de leitos, SUS regride e em dois anos sofre queda de 90%

Publicado em 22/01/2018 09h15

Criação de leitos, SUS regride e em dois anos sofre queda de 90%

Pacientes lotam setores de urgência, emergência dos maiores hospitais

Campo Grande teve redução de aproximadamente 90% na criação de leitos hospitalares para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2016 e 2017. Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, apontam que no período foram criadas apenas sete novas vagas, ou seja, 3,5 a cada ano. Mas entre 2010 e 2015 foram criados 156 leitos de internação, passando de 1.315 para 1.471, aumento de 11,8%, com 31,2 novas vagas por ano. Atualmente são 1.478 leitos públicos na Capital.

Enquanto a quantidade de leitos do SUS nos hospitais sofre retração, os efeitos do deficit atingem diretamente os pacientes, que continuam a lotar setores de urgência, emergência e pronto atendimento médico dos três maiores hospitais de Mato Grosso do Sul – todos em Campo Grande -, Santa Casa, Hospital Regional (HRMS) e Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS).

Para especialistas da área de saúde ouvidos pelo Correio do Estado, as medidas para tentar amenenizar o problema, como a implantação do serviço de regulação local nas unidades, são paliativas.

Correio do Estado

Hospital Universitário, em Campo Grande, é um dos afetados pela falta de criação de leitos - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

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