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Pontos de ônibus são verdadeiros desafios de paciência e espera

Publicado em 22/11/2017 10h15

Pontos de ônibus são verdadeiros desafios de paciência e espera

Dos quase 3,5 mil pontos, cerca de 1,5 mil não tem cobertura

Passageiros de ônibus da região sul de Campo Grande estão enfrentando descaso da prefeitura e também do Consórcio Guaicurus, com paradas de ônibus sem cobertura, fixadas em meio à calçadas de terra, mato alto e sem condições para paradas adequadas.

O Correio do Estado circulou por bairros periféricos e constatou a dificuldade em embarcar ou descer dos ônibus.

“Agora, nesse período de chuvas, tivbe de faltar dois dias na escola porque não tinha condições de esperar pela condução aqui”, disse a dona de casa Maria Auxiliadora, 36 anos, que mora vizinha a um dos muitos pontos precários do Conjunto Ramez Tebet.

Instalado em meio ao barro, próximo da cerca de sua casa, o ponto não possui nem área adequada de espera dos passageiros. Maria conta que o banco de madeira artesanal no local foi instalado pelo seu marido, cansado de pedir providências.

Poucos metros à frente, ainda na Rua Olivio Lima, o mecânico Valdemir Garcia, 62, tira o ponto fixado e o coloca de volta com uma facilidade assustadora. A idade não o deixa iniciar as obras do banco, mas confessa que faz tudo para ajudar os vizinhos.

Cerca de 1,5 mil dos quase 3,5 mil pontos instalados na cidade não possuem qualquer tipo de cobertura.

Correio do Estado

Instalados em meio ao mato e barro, paradas sem cobertura revelam necessidade de melhor infraestrutura - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

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