Publicado em 24/06/2018 08h23
Choque prende trio durante tentativa de furto à agência bancária
Da redação
O Batalhão de Choque da Polícia Militar prendeu nesta madrugada (24), um trio de 19, 22 e 17 anos, tentando arrombar e furtar a agência do banco Sicred, na Avenida Eduardo Elias Zahran, Vila Antonio Vendas, em Campo Grande.
De acordo com o registro policial, os suspeitos são de Goiás e Brasília e chegaram em Campo Grande justamente para cometer crimes. A quadrilha, composta por cerca de dez pessoas, se comunicava através de um grupo no WhatsApp e uma mulher, de 27 anos, que mora na Capital, seria quem passava as informações à quadrilha. Ela teria recebido R$ 500 para dar o suporte necessário e guardar bagagens e pertences do grupo criminoso.
Eles pretendiam furtar R$ 2 milhões de reais dos três cofres da agência. O valor seria divido entre a quadrilha, sendo R$ 200 mil para cada um e o adolescente receberia mais R$ 5 mil para ficar vigiando enquanto os demais realizam os trabalhos no interior da agência
A prisão ocorreu, após o alarme ser acionado.Os policiais realizaram buscas no entorno e estacionamento, quando a equipe flagrou dois homens saltando o muro da agência bancária, com a cerca elétrica rompida. Houve a abordagem e um terceiro suspeito fugiu, quando os policiais conseguiram capturá-lo após ele saltar vários muros e não conseguir escapar do cerco.
Com eles, foram preendidos diversos materiais usados no furto, como alicates, marretas, fios, serra e discos para usar na máquina. Também, os policiais apreenderam um veículo Gol e uma capa confeccionada pelos autores, que seria usada para burlar os sensores de alarme da agência.
Ainda, segundo o registro da ocorrência, os adultos encontrados no teto estavam fazendo fotos e vídeos, repassando aos demais integrantes do grupo denominado “mantra”, como se conhecessem o prédio e o esquema de segurança do local. Em resposta, os outros envolvidos falaram como desarmar e até “passar despercebido” pelos sensores.
A equipe do Choque também realizou buscas em um hotel onde os suspeitos pernoitaram na noite anterior. No entanto, nada foi localizado.
O caso foi registrado Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) centro. A polícia vai investigar se algum funcionário da agência estava envolvido no crime, pois os suspeitos sabiam exatamente as quantias que estavam dividas nos três cofres no interior do banco.
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