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Revogação da taxa do lixo reduz expectativa de maior arrecadação

Publicado em 12/01/2018 08h45

Revogação da taxa do lixo reduz expectativa de maior arrecadação

Prefeitura não deve alcançar os R$ 500 milhões previstos

A revogação da lei de coleta e destinação de resíduos sólidos vai impactar na arrecadação prevista pela Prefeitura de Campo Grande. De acordo com o Lei Orçamentária Anual de 2018, a receita estimada por meio do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) era de R$ 338,7 milhões e de R$ 16,7 milhões com a antiga taxa de limpeza pública, portanto, um total de R$ 405,5 milhões.

Já informações atualizadas com o secretário de finanças do município, Pedro Pedrossian Neto, tal montante foi revisado e novo valor previsto para arrecadação é de R$ 500 milhões.

No entanto, até dia 10, quando houve a suspensão da cobrança de lixo, o município havia arrecado R$ 215 milhões. Valor que será reduzido, tanto por causa dos ressarcimentos da taxa e da prorrogação do prazo de desconto de 20%.

Polêmicas quanto a cobrança tiveram início com o susto dos contribuintes com os valores cobrados pela taxa de lixo, anexa ao boleto do IPTU. A administração municipal admitiu erro na formulação dos valores e junto com os vereadores decidiram pela revogação da lei.

Os novos critérios para cobrança deveriam resultar em redução ou manutenção do valor da taxa antiga para 60% dos número de domicílios, entretanto foi verificado aumento para 98% das residências e terrenos da Capital.

O secretário municipal de Finanças afirmou que somente no dia 23 de fevereiro, quando vence o prazo para pagamento com desconto maior, será possível verificar qual será o reforço de caixa para ser aplicado em 2018. “Com os dados em mãos vamos fazer toda a previsão econômica e financeira da administração até o final do ano”.

Correio do Estado

Revogação da taxa do lixo reduz expectativa de maior arrecadação

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