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sexta-feira, 17 de maio, 2024
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Enfoque MS quer saber! Você já contribuiu com doações para ONGs ou outros movimentos ligados à causa animal?

Nesta semana, uma empresária foi presa em Campo Grande por manter em sua casa, no bairro Coronel Antonino, mais de 300 cães e gatos em situação de maus-tratos. O caso viralizou na imprensa e também nas redes sociais e levantou um questionamento importante sobre a fiscalização do trabalho prestado por Organizações Não-Governamentais (ONGs) que atuam em prol da causa animal.

Os trabalhos voluntariados existem aos montes, alguns já antigos e conhecidos, outros ainda buscando se consolidar no cenário. Em comum, todos estão atrás da ajuda de órgãos públicos e da sociedade em geral por meio de doações de dinheiro, de ração, medicamentos e todos demais custos essenciais para a manutenção das atividades. Entretanto, poucas instituições fazem a prestação de contas.

A Comissão de Defesa dos Direitos Animais da OAB/MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul) estima que são milhares de animais vivendo em abrigos independentes em Campo Grande. Em 2022, um levantamento encontrou 2,8 mil bichos nessa situação. Em 2023, uma disputa judicial quase obrigou a Prefeitura a pagar uma indenização às ONGs, mas a Justiça deu razão ao Município no processo, alegando risco aos cofres públicos.

Sobre o caso da empresária presa na última sexta-feira (19), ela alegou que os bichos são todos adotados ou encontrados abandonados e ainda afirmou que alguns estão doentes e ficam em gaiolas recebendo tratamento, vacinas, castração e chips de identificação. Entre as doenças listadas estão gripe, leishmaniose e PIF (Peritonite Infecciosa Felina). A autora declarou que um estagiário de Medicina Veterinária é o responsável por dar a medicação.

Sobre os recursos para manter a ONG ativa, a empresária disse que vendeu uma fazenda sua para custear as atividades. A média é de R$ 50 mil por mês com os cuidados com os bichos, entre ração, medicamentos e outros itens. Quanto às licenças que estariam vencidas, a empresária não soube dizer o motivo, pois quem cuida disso é o seu contador. Ela aguarda pela audiência de custódia, que deve ocorrer no domingo (21).

Diante deste cenário, o Enfoque MS quer saber de você leitor o que pensa a respeito e também se já contribuiu com doações para ONGs ou outros movimentos ligados à causa animal. Responda a nossa enquete, comente e compartilhe com os seus contatos.

Você já contribuiu com doações para ONGs ou outros movimentos ligados à causa animal?

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