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segunda-feira, 28 de julho, 2025
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Governador suspende férias de servidores e mantém aulas na rede estadual

Ficarão suspensa as férias de servidores na Saúde e Bombeiros

16/03/2020 13h07
Por: Redação

Durante coletiva na manhã desta segunda-feira (16), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) informou que estará publicando decreto commedidas para evitar a disseminação do novo coronavírus, o Covid-19, em Mato Grosso do Sul. Dentre elas, setores da saúde e Corpo de Bombeiros estão proibidos de tirar férias e será ainda mantido as aulas na rede estadual de ensino. O decreto deve sair ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial do Estado, com todas as normativas.

O governador afirmou que o pico do vírus será em abril e o número de infectados deve dobrar nas próximas semanas. “Chegará o momento em que haverá paralisação de serviços, mas que não será necessário agora”, se referindo as aulas na rede estadual de ensino.

Porém, Campo Grande já determinou a paralisação e Dourados começa na quarta (18).

Reinaldo ainda enfatizou que a suspensão total é “extremamente prejudicial” e que é preciso tomar medidas de acordo com a situação. “Não vamos agir no imediatismo”.

“O Estado está preparado, temos o Hospital Regional como umas das referências para o tratamento da doença. Uma parceria com unidade privada foi firmada entre a prefeitura e o governo”, frisou.

O decreto deve trazer poucas alterações em relação ao serviço público, com exceção dos servidores da área da saúde e do Corpo de Bombeiros, que terão férias suspensas. Os funcionários públicos que vierem de países com alta incidência do novo coronavírus ficarão de quarentena, sem trabalhar por período de 14 dias.

No decreto ainda há outras normativas como evitar aglomerações, festas com muitas pessoas reunidas e, se possível, evitar encontros e tratar tudo pelo celular. No dia 23 de março será liberado a vacina da gripe.

O governador alertou ainda sobre aglomerações na hora de ir se imunizador e orienta que todo cuidado é pouco nesse momento.

“Neste momento, nós pedimos para que os idosos acima de 60 anos, principalmente acima os de 80 anos, evitem a aglomeração. São pessoas em maior risco de letalidade”.

Reinaldo finalizou, dizendo que as decisões passarão todas pelo Centro de Operações de Emergências para o novo coronavírus, montado no final de janeiro, para que os novos decretos passem a vigorar.

EnfoqueMS

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