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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Justiça sequestra R$ 1 mi de acusada de fraude a Auxílio Emergencial em MS

A empresa terceirizada da Caixa Econômica Federal, alvo ontem de operação da PF-MS (Polícia Federal em MS), acusada de fraude ao Auxílio Emergencial em Mato Grosso do Sul, teve R$ 1 milhão ‘sequestrados’ pela Justiça. O prejuízo com o golpe à União ainda é contabilizado pela PF. Mas, a terceirizada pode responder pelos crimes de peculato, modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações e estelionato.

O valor foi bloqueado como medida cautelar, para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos. Assim, a Justiça determinou o boqueio de R$ 1 milhão em bens da funcionária terceirizada da Caixa investigada por fraudar o auxílio emergencial em Mato Grosso do Sul. Ela foi alvo, nesta terça-feira (28), da Operação Contritio Fiduciae, que ocorreu inicialmente na cidade de Ivinhema, região sudeste de MS.

Conforme o Enfoque MS noticiou ontem, a PF-MS, além de cumprir mandado de busca e apreensão no endereço da prestadora de serviços, teria tomado depoimento da acusada. Contudo, nenhuma pessoa foi presa durante a ação policial pela ‘Contritio Fiduciae’.

A PF esclareceu ainda que embora a operação tenha ocorrido em Ivinhema – cidade onde a funcionária foi localizada –, ela trabalhou em unidade da Caixa de outro município. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia Federal em Dourados.

Acusação

A funcionária é investigada pelo uso de senha de outro servidor da instituição para gerar dezenas de benefícios fraudulentos do Auxílio Emergencial – programa do Governo Federal criado no enfrentamento à crise causada pela pandemia.

Conforme a investigação, a empregada realizava inserções ou alterações nos cadastros dos benefícios no sistema informatizado da Caixa, em benefício próprio e de terceiros.

Nome da Operação

A operação tem este nome “Contritio Fiduciae” em alusão à quebra de confiança com a qual agiu a servidora ao utilizar a senha de funcionário da Caixa para promover a invasão de área restrita da instituição financeira e modificar dados para a realização das fraudes.

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