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segunda-feira, 6 de maio, 2024
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Major do Exército foi alvo em MS de operação contra Bolsonaro e aliados

O major do Exército Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros foi o alvo da Operação Tempus Veritatis, desencadeada pela PF (Polícia Federal) em Campo Grande, como em outros 10 estados pelo Brasil. A ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (8), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, como ex-ministros e militares de todas as Forças Armadas.

Veja abaixo, todos os nomes, que quanto ao Major, conforme a Polícia Federal, ele integra o “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral”. A PF aponta que Bolsonaro e auxiliares atuavam em seis núcleos

A operação apura a existência de suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do estado democrático de direito. Bolsonaro e o presidente nacional do PL, deputado federal Valdemar Costa Neto (PL), também foram alvos.

Medeiros é acusado de integrar o grupo que tinha a função de produzir, divulgar e amplificar notícias falsas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022 com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações, das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o Golpe de Estado.

Ordem do STF determina que Bolsonaro entregue passaporte à Justiça 

MS: PF deflagra operação contra Bolsonaro e aliados pela tentativa de golpe em 2023

Confira a lista dos alvos da Operação Tempus Veritatis:

Os alvos de ordem de prisão são:

  • Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro
  • Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em investigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro
  • Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército
  • Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército

Os alvos de mandados de busca e apreensão:

  • O ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de medidas restritivas – entrega do passaporte às autoridades em até 24 horas, não manter contato com investigados e não pode deixar o País
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL – partido pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública;
  • General Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército;
  • Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
  • Tércio Arnaud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
  • General Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
  • Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
  • Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
  • Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  • Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
  • Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
  • Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid;
  • José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
  • Laércio Virgílio;
  • Mario Fernandes, comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral e era tido como homem de confiança de Bolsonaro;
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
  • Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.
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