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sábado, 18 de maio, 2024
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Mandante do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci pode estar próximo de ser revelado

A força-tarefa criada para investigar o assassinato do  promotor paraguaio Marcelo Pecci pode estar próxima de identificar o mandante do crime, segundo revelou o comissário Nimio Cardozo, em entrevista para a Rádio Monumental. Na sexta-feira (03), foram presos em Medellín, na Colômbia, cinco pessoas apontadas pelas autoridades como sendo os responsáveis pela execução e que agora estão sendo interrogados no intuito de descobrir quem pagou pelo serviço.

Dos presos, quatro são colombianos e um é natural da Venezuela, ainda confomre a atualização do caso, um destes detidos tem todas as características que foram descritas pelas testemunhas da execução, que aconteceu em uma praia particular em plena luz do dia, na Ilha de Barú, na cidade de Cartagena, Colômbia. Com o grupo, também foram encontrados roupas e até as armas usadas no dia da morte do promotor.

A Polícia Nacional do Paraguai, que faz parte da força-tarefa juntamente com investigadores da própria Colômbia e também dos Estados Unidos, encerrou o que chamou de primeira fase do caso e agora, de acordo com o comissionário, a segunda fase está em chegar até os verdadeiros autores do assassinato.

Ele também explicou que o procedimento começou nas primeiras horas da manhã em Medellín, em um local conhecido como escritório de coleta. “Nós nos mudamos para uma cidade, a duas horas da Colômbia, onde vão acontecer as audiências públicas”, disse ele. O procurador-geral da Venezuela, Francisco Barbosa Delgado, explicou que a prisão dessas pessoas foi possível após duas batidas e buscas.

O caso

Marcelo Pecci foi morto na praia de Barú, na região do caribe colombiano, em 10 de maio. Na ocasião, ele estava em sua lua de mel, após ter se casado no dia 30 de abril com a jornalista Claudia Aguilera. No dia em que foi morto, ela revelou para ele que estava grávida.

O promotor, de 45 anos, era conhecido por investigar casos de tráfico e do crime organizado na região de fronteira do Paraguai. Seu assassinato, cometido por mercenários que dispararam a bordo de jet skis, comoveu a sociedade paraguaia.

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