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quinta-feira, 23 de maio, 2024
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Operação Laços Ocultos sem fim: Investigados continuam foragidos em MS

O Enfoque MS noticiou a cerca de 15 dias, sobre inicio e ações da Operação Laços Ocultos, do MPMS (Ministério Público de MS), via Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Veja abaixo, matérias sobre a situação no município de Amambaí, onde ocorreu prisões de vereador com esposa, empresário, bem como deveria ter havido a prisão de servidora pública e outro comerciante, mas ambos ‘fugiram’ e ainda nesta quarta-feira (29), continuam foragidos.

A servidora da Prefeitura de Amambai, Jucélia Barros Rodrigues, gerente de convênios, e o empresário Júlio Arantes ainda não foram localizados pela polícia, sendo dados como foragidos. Assim, o MPPMS/Gaeco não conseguiu concluir a missão no município da região Sul-fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, dada por 50 mandados judiciais, na deflagrada ‘Laços Ocultos’, iniciada no último dia 16, há 13 dias, apontando organização criminosa (quadrilha) na gestão municipal.

Assim, o fim desta parte, da ação na rua com decretadas prisões e busca e apreensões de possíveis provas, não está concluída por que os dois acusados envolvidas, com mandado de prisão, estão foragidos, como como o Enfoque MS, também já havia noticiado Laços Ocultos: servidora da Prefeitura está foragida e vereador continua preso . Os dois foragidos devem ter até ter passado a fronteira, visto que o municipio é divisa com o Paraguai.

O vereador Valter de Brito, líder do prefeito, continua detido e foi afastado nesta semana pela Câmara. Os policiais também fizeram busca e apreensão com o vereador Geversom Vicentim; secretário de Serviços Urbanos, Runes de Oliveira; secretário de Infraestrutura, Carlos Silvério Schier; secretário de Comunicação, José Aparecido Aguiar; engenheiro Maurício Sartoretto Martinez e secretária de gabinete Vânia Cristina de Brito.

Posição do prefeito

O prefeito, Dr. Bandeira, informou que aguardará decisão da justiça, dizendo se acata ou não a denúncia, antes de tomar qualquer providência contra servidores ou empresas envolvidas.

Laços Oculto aponta organização criminosa

No total, foram seis mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão, nos Municípios de Amambai/MS, Campo Grande/MS, Bela Vista/MS, Naviraí/MS e até em Itajaí, cidade do estado de Santa Catarina.

Segundo levantamentos, a organização criminosa atua há anos fraudando licitações públicas que possuem como objeto a contratação de obras e serviços de engenharia no Município de Amambai e outros, principalmente por meio de empresas ligadas a familiares, com sócios até então ocultos.

Conforme investigações apontam, nos últimos seis anos, os valores dos contratos obtidos pelo grupo criminoso ultrapassam 78 milhões de reais.

“Perícias de engenharia, em obras vistoriadas presencialmente pelo corpo técnico, detectaram superfaturamento e inexecução parcial, assim como análise realizada por órgão técnico do Ministério Público identificou pagamento de propina das empresas integrantes do grupo criminoso em benefício de agentes políticos e servidores públicos municipais responsáveis pela fiscalização das obras”, informou o MPE, em nota.

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