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domingo, 16 de junho, 2024
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Laços Ocultos: servidora da Prefeitura está foragida e vereador continua preso

O MPE-MS (Ministério Público de MS), via seu Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), ainda não conseguiu concluir a missão no município de Amambai, dada por mandados judiciais, na deflagrada ‘Operação Laços Ocultos’, que iniciou na quinta-feira (16). O fim desta parte, da ação na rua com decretadas prisões e busca e apreensões de possíveis provas, não está concluída por que uma das envolvidas, com mandado de prisão, está foragida, como como o Enfoque MS já noticiou.

No sábado (18), ratificamos que Vereador e esposa, engenheiros e servidora estão entre presos acusados por sistema corrupto. Bem como, a servidora da prefeitura, Jucélia Barros Rodrigues, gerente de convênios da prefeitura, e o empresário Júlio Arantes. Mas, que ainda não foram localizados pela polícia e continuam sendo procurados. Já o vereador Valter de Brito, que tinha mandado de prisão, que foi cumprido com sua prisão, continua detido.

No total, foram 50 mandados, sendo seis de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão, nos municípios de MS: Amambai, Campo Grande, Bela Vista, Naviraí, e, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Os nomes dos outros presos não foram divulgados.

Segundo levantamentos do Ministério Público, a organização criminosa atua há anos fraudando licitações públicas que possuem como objeto a contratação de obras e serviços de engenharia no Município de Amambai e outros, principalmente por meio de empresas ligadas a familiares, com sócios até então ocultos. Nos últimos seis anos, os valores dos contratos obtidos pelo grupo criminoso ultrapassam 78 milhões de reais.

“Perícias de engenharia, em obras vistoriadas presencialmente pelo corpo técnico, detectaram superfaturamento e inexecução parcial, assim como análise realizada por órgão técnico do Ministério Público identificou pagamento de propina das empresas integrantes do grupo criminoso em benefício de agentes políticos e servidores públicos municipais responsáveis pela fiscalização das obras”, informou o MPE, em nota

** Laços ocultos, nome dado a operação, decorre do oculto vínculo apurado entre os investigados.

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