A estudante brasileira, de 20 anos, é a quinta vítima fatal da chacina ocorrida no último sábado (9), em Pedro Juan Caballero, na qual a filha do governador do Departamento de Amambay e três outras pessoas foram mortas. A estudante seria uma ‘vítima colateral’, de acordo com as investigações.
A confirmação da morte da brasileira, que estava hospitalizada e não resistiu aos ferimentos, foi dada em uma entrevista a imprensa paraguaia, ABC Color. Ela foi uma das vítimas feridas no ataque dos criminosos, segundo informações do chefe de Investigação de Homicídios, Hugo Grance. “Presumimos que ela foi baleada por estar no momento do ataque, perto das vítimas”, disse.
Na chacina, morreram três jovens estudavam medicina na UCP (Universidade Central do Paraguai), dentre elas a filha do governador, Haylée Carolina Acevedo, de 21 anos, atingida por seis disparos. Além dela foram identificadas as outras duas, como sendo as brasileiras, Kaline Reinoso de Oliveira, 22 anos, moradora em Dourados, atingida por 14 tiros; e Rhanye Jamilly Borges Oliveira, 19 anos, executada com 10 tiros.
Além das jovens, morreu o motorista e principal alvo dos pistoleiros, Osmar Vicente Álvarez Grance, o “Bebeto”, atingido por 31 disparos. Ele era dono da lavanderia onde foi realizada uma assembleia do PCC, em março deste ano, que acabou com 13 membros da facção detidos pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).
Ontem (11), seis brasileiros foram presos e três veículos apreendidos em uma casa nas imediações de Pedro Juan Caballero. A caminhonete utilizada na chacina foi localizada na noite de domingo (10), incendiada.
O governo do Paraguai deve realizar a expulsão dos presos ao Brasil.
