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quarta-feira, 1 de maio, 2024
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Identificados os brasileiros suspeitos de chacina com 4 mortos em Pedro Juan

A Polícia Nacional do Paraguai divulgou a identidade dos seis brasileiros presos na manhã desta segunda-feira (11) na fronteira por suspeita de ligação na chacina de quatro pessoas no último sábado (9), que teve inclusive a morte da filha do governador do Departamento de Amambay.

Segundo registro policial, são eles: Hywulysson Foresto, Juares Alvers da Silva, Luis Fernando Armani e Silva Simões, Gabriel Veiga de Sousa, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes.

Ele foram localizados em uma casa na Colônia Cerro Cora’i, na Vila Estefan, nos arredores de Pedro Juan Caballero, após cumprimento de mandados por agentes do Departamento de Investigações da Polícia Nacional, Departamento de Investigações de Amambay, Departamento de Investigações de Homicídios, Departamento de Combate ao Crime Organizado, Escritório Regional Antinarcóticos e do Escritório da Interpol Regional. As ordens judiciais foram emitidas pelo juiz Criminal de Garantias de Amambay, Juan Martín Areco Torraca.

Com o grupo foram apreendidos um Uno com placas de Santa Rita do Pardo, um Voyage com placas de Belo Horizonte (MG) e um Pálio com placas de São Jose do Rio Preto (SP), além de celulares, objetos pessoais, joias, placas de outros veículos e 100 gramas de maconha.

Identificados os brasileiros suspeitos de chacina com 4 mortos em Pedro Juan

Ainda de acordo com informações, um dos aparelhos celulares apreendidos, haviam imagens da caminhonete Toyota Hilux com placas de Vargem Paulista (SP), encontrada em chamas na noite de ontem em uma estrada da Colônia Virgem Caacupé, que fica cerca de 10 quilômetros de Pedro Juan Caballero. As imagens mostram a caminhonete no pátio da casa onde os brasileiros foram presos.

Os brasileiros serão transferidos de avião para capital do Paraguai, Assunção.

Chacina

Quatro pessoas foram assassinadas na saída de uma casa de eventos na cidade de Pedro Juan Caballero, na madrugada do último sábado (9). Na chacina, morreram três jovens estudavam medicina na UCP (Universidade Central do Paraguai), dentre elas a filha do governador, Haylée Carolina Acevedo, de 21 anos, atingida por seis disparos. Além dela foram identificadas as outras duas, como sendo as brasileiras, Kaline Reinoso de Oliveira, 22 anos, moradora em Dourados, atingida por 14 tiros; e Rhanye Jamilly Borges Oliveira, 19 anos, executada com 10 tiros.

Além das jovens, morreu o motorista e principal alvo dos pistoleiros, Osmar Vicente Álvarez Grance, o “Bebeto”, atingido por 31 disparos. Ele era dono da lavanderia onde foi realizada uma assembleia do PCC, em março deste ano, que acabou com 13 membros da facção detidos pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas). Além disso, há outra linha de investigação que coloca a chacina como retaliação a morte de Marcos Esquivel, sobrinho de Cornelio Esquivel, considerado um dos chefões do crime organizado na fronteira entre Brasil e Paraguai.

Outras duas pessoas, sendo uma brasileira e um rapaz paraguaio, ambos de 20 anos, foram feridos na região da perna.

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