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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Vereador acusado de violência doméstica contra noiva tem prisão convertida em preventiva

O vereador Diogo Silveira Castilho (DEM),  de 36 anos, teve a prisão em flagrante delito convertida preventiva, pela juíza Rosângela Alves de Lima Fávero, depois acatar pedido do 8ª Promotoria de Justiça de Dourados. Ele foi preso na noite de ontem (4), pelo crime de violência doméstica praticada contra sua noiva de 27 anos.

Segundo o promotor, Juliano Albuquerque, em seu pedido alegou a gravidade dos fatos praticados para justificar o pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva. Ele disse que “referidas atitudes demonstram evidente periculosidade, devendo ser convertido o flagrante em preventiva como forma de garantia da ordem pública e para a própria segurança da vítima”.

O advogado de defesa do vereador, Renan Pompeu, disse que vai tentar recorrer à decisão da Justiça, uma vez que seu cliente tem bons antecedentes e, além disso, é o único responsável pelo filho, de 12 anos, pois a mãe mora em São Paulo.

Com a decisão, o parlamentar foi transferido para a Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Ele deve aguardar julgamento, por enquanto sem data marcada, ou nova decisão que modifique a atual.

O presidente da Câmara Municipal de Dourados, Laudir Munaretto (MDB), ainda pela manhã, adiantou que será montada uma comissão para analisar o ocorrido.

O Caso

O vereador Diogo Silveira Castilho (DEM), de Dourados, foi preso em flagrante pela Polícia Militar na noite deste sábado (4), por volta das 22h30, em sua casa no bairro Parque Alvorada, por violência doméstica contra sua noiva, de 27 anos.

Diogo teria passado o dia ingerindo bebida alcoólica juntamente com a esposa. Eles estavam acompanhados por amigos em outro local. O casal começou a discutir após retornarem para casa onde teriam iniciado uma discussão motivada, segundo depoimentos, por ciúmes.

Além de ofensas verbais, ele é acusado de segurar a vítima pelo braço, jogando na cama e em seguida tentando asfixiar com as mãos, mas sem provocar machucados, conforme descrito em registro policial.

Já o vereador confirmou a discussão e que em dado momento teria segurado o braço dela. Ele ainda relatou ter uma escoriação no antebraço esquerdo.

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