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quinta-feira, 28 de março, 2024
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Cesta básica de CG tem 2ª maior alta do Brasil em setembro e acumula 22% ano

O dia-a-dia e o peso no bolso, que levou a substituição ou retirada de produtos da alimentação, já é sentida pela população e nesta quarta-feira (6), se ratifica oficialmente, que o custo da cesta básica registrou mais aumento em setembro na comparação com agosto. Campo Grande está entre as primeiras, com segunda maior alta de preços registradas em 11 das 17 Capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Segundo dados divulgados hoje, as maiores altas no último mês, foram em Brasília com 3,88%, seguida pela Capital de Mato Grosso do Sul, com 3,53% de reajustes, e, num empate , mas por ser muito maior, fica em terceiro, São Paulo, com também 3,53%. Já a quarta é também uma metróple, Belo Horizonte com 3,49% de subida no custo da CB.Cesta básica de CG tem 2ª maior alta do Brasil em setembro e acumula 22% anoCesta básica de CG tem 2ª maior alta do Brasil em setembro e acumula 22% ano

Conforme o Dieese, o acumulado em relação a setembro de 2020, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as cidades pesquisadas. Mas, a elevação dos valores chegam ou ficam maiores, também em Brasília, a 38,56% de alta; Marca os 28%, em Campo Grande, e a terceira posição se troca ou aparece nesse acumulado, com 21,62%, Porto Alegre. Já com 19,54%, em São Paulo, a capital paulista está na lista dos primeiros quatro com maior inflação.

Contudo, Campo Grande, em dinheiro, não tem a Cesta básica mais cara. A capital paulista tem a cesta básica mais cara do país, custando R$ 673,45. Em Porto Alegre, o conjunto de alimentos ficou em R$ 672,39, e, em Florianópolis, R$ 662,85. As cestas mais baratas estão na Região Nordeste: Aracaju (R$ 454,03), João Pessoa (R$ 476,63) e Salvador (R$ 478,86). Já em João Pessoa, o custo do conjunto de alimentos teve queda de 2,91% e, em Natal, de 2,9%, ficando em R$ 493,29.

Entre os itens que puxaram as altas, está o açúcar, que teve aumento de preço, em setembro, em todas as capitais, sendo que as maiores altas foram em Belo Horizonte (11,96%), Vitória (11%), Brasília (9,58%) e Goiânia (9,15%). Segundo o Dieese, a falta de chuvas afetou a produção de cana-de-açúcar, reduzindo a oferta do produto.

Campo Grande tem café e óleo com maiores alta

O café subiu em 16 das 17 cidades pesquisadas, com as maiores elevações de preço em Goiânia (15,69%), Campo Grande (14,79%), Brasília (10,03%) e Natal (9%). O preço do produto tem aumentado devido a alta do dólar, favorecendo as exportações, e o clima desfavorável, com a geada ocorrida em julho.

O óleo de soja teve alta em 15 capitais em setembro na comparação com agosto. A maior elevação foi registrada em Campo Grande (3,4%). De acordo com o Dieese, o aumento está relacionado com crescimento das exportações, especialmente para a China, devido aos problemas de escoamento da produção dos Estados Unidos.

Valor surreal divulgado ou ideal

O Diesse aponta também pela pesquisa, que um salário mínimo necessário deveria ter o valor de: R$ 5.657,66. O montante corresponde a 5,14 vezes o piso nacional vigente, de somente atuais R$ 1.100.

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