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sábado, 18 de maio, 2024
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Com o aumento dos casos de gripe, entenda que higienização das mãos pode salvar vidas

Esfregar as mãos por um minuto até os punhos. É assim que os profissionais de saúde devem fazer para higienizar corretamente as mãos com água e sabão, a recomendação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o aumento dos casos de gripe em Campo Grande, medidas simples ajudam, e muito, a controlar a epidemia.

Durante a pandemia de Covid-19, a higienização das mãos ganhou destaque no mundo todo como uma das principais formas de prevenção da doença. A atitude, que é considerada básica e essencial, é muito incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2007.

O órgão instituiu a data de 5 de maio como o Dia Mundial de Higienização das Mãos, e que nesse ano é comemorado no domingo. Essa também é a data em que tem início a campanha para incentivar a forma correta de higiene.

A gerente técnica da Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Alessandra Lyrio, conta que a Secretaria de Saúde está sempre de olho nos profissionais que trabalham nas Unidades de saúde. “A vigilância sanitária, quando passa nos postos, sempre verifica se tem lavatório para as mãos. A gente orienta e também supervisiona, é importante que os profissionais sejam capacitados e também observados e tenham um feedback para que eles vejam a importância de tudo isso.”

A Sesau segue as recomendações da Anvisa, que por sua vez adota as diretrizes da Organização Mundial da Saúde. Um dos destaques são os cinco momentos do paciente que define uma lista de ações e de procedimentos focando nos momentos essenciais para a higiene antes e depois de tocar no paciente.

O ambiente também pode variar consideravelmente de acordo com a unidade, o tempo de permanência e o tipo de atendimento prestado, segundo a OMS. Ainda de acordo com a organização, as infecções associadas à atenção à saúde estão entre os eventos mais frequentes que ocorrem na prestação de serviços de saúde.

“A higienização das mãos é que interrompe a cadeia de transmissão de doenças”, alerta Alessandra. Ela também chama a atenção para a desinfecção de outros instrumentos. “Os objetos que são compartilhados, que são utilizados em mais de um paciente, tais como estetoscópio, termômetro e oxímetro, é superimportante que seja reforçada a limpeza e a desinfecção entre um paciente e outro, juntamente com a higienização das mãos”.

Além da água e sabão, as mãos também podem ser higienizadas com álcool gel, mas para isso devem estar limpas, explica Alessandra. Se o profissional for ao banheiro ou mudar de um ambiente para outro, por exemplo, as mãos vão precisar da desinfecção correta com água e sabão.

“O álcool gel deve ser utilizado entre um procedimento e outro na presença do paciente”. O tempo de higienização é menor, 30 segundos são suficientes para esfregar entre os dedos, o dorso das mãos, a palma, o polegar e os punhos. “É preciso friccionar o álcool gel nas mãos até o produto evaporar, e eu não posso secar no jaleco, no papel toalha e até mesmo na roupa”, conclui.

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