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sexta-feira, 19 de abril, 2024
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Enfoque MS quer saber! Você está com a vacina contra Covid-19 completa?

Campo Grande já aplicou 1,8 milhão de doses das vacinas contra o novo coronavírus desde o início da campanha de imunização, há pouco mais de um ano. No entanto, nos últimos meses o número de pessoas que têm procurado as unidades de saúde para dar a sequência na vacinação reduziu considerávelmente, ao mesmo tempo, a quantidade de casos novos aumentou para níveis preocupantes e isso reacendeu o alerta das autoridades de saúde.

De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), até o momento 723,9 mil pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o que representa 79.89% de toda a população campo-grandense. Destas, 684,9 mil tomaram a segunda dose, 368,1 mil a terceira e 84,5 mil a quarta.

Segundo a Secretaria, durante a semana mais de 40 pontos de imunização estão abertos todos os dias e aos sábados, domingos e feriados, há unidades de saúde referenciadas para atendimento da população.

A primeira dose da vacina contra a Covid-19 continua disponível para todas as pessoas com 5 anos ou mais. Aqueles que precisam tomar a sua segunda dose devem ficar atentos a data descrita no comprovante de vacinação. Se você perdeu o documento, pode consultar pelo site:http://vacina.campogrande.ms.gov.br.

A terceira dose está disponível para pessoas de 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses, assim como pessoas de 12 a 17 anos com imunocomprometimentos vacinadas há 28 dias.

Já a quarta dose é voltada a pessoas de 50 anos ou mais, trabalhadores da saúde de qualquer idade e pessoas com imunocomprometimento de 18 anos ou mais vacinados há quatro meses.

Dourados também tem alto número de pessoas sem sequência da vacinação

Em Dourados, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde no início desta semana, 84% da população apta a receber o imunizante (cinco anos ou mais) estava com o ciclo vacinal completo, porém, 30 mil pessoas tomaram a primeira dose da vacina e deixaram de completar o ciclo com a segunda dose.

Se essas doses tivessem sido aplicadas, dos 211.590 douradenses aptos a serem vacinados, 98% estariam protegidos contra a doença. Para Edvan Marcelo Marques, chefe do Núcleo de Imunização, essa falta da segunda dose pode comprometer a imunização individual e, consequentemente, o que especialistas chamam de imunidade de rebanho, ou seja, quanto maior o número de pessoas vacinadas, menor a chance de adoecimento por qualquer doença infectocontagiosa imunoprevenível, pelos indivíduos vacinados e não vacinados.

Segundo ele, o ciclo completo da vacinação, ou calendário primário, como ele descreve, só se tem com as duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen. “Nós consideramos o calendário vacinal finalizado com essas duas doses. Mas indivíduos com 18 anos ou mais devem tomar uma dose adicional e acima dos 50 anos está disponível também mais uma dose de reforço”, explica.

Feita a primeira dose, Edvan reforça que o importante agora é a pessoa retornar a uma Unidade Básica de Saúde o mais rápido possível. “O mínimo são as duas doses e o ideal que se siga o calendário entre uma e outra. Mas quem já fez a primeira e não teve a chance, por um motivo ou outro para a segunda, deve retornar a uma UBS e continuar o processo”, completa.

A importância da vacina

De acordo com as autoridades de saúde pública, quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato. Além disso, tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.

A maioria das doenças que podem ser prevenidas por vacina são transmitidas pelo contato com objetos contaminados ou quando o doente espirra, tosse ou fala, pois ele expele pequenas gotículas que contém os agentes infecciosos. Assim, se um indivíduo é infectado, pode transmitir a doença para outros que também não foram imunizados.

Graças à vacinação, houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado – como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. Mas, mesmo estando sob controle hoje em dia, elas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas parem de se vacinar.

Enfoque MS quer saber!

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