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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Toque de recolher: cidadãos de bem fechados, bandidos liberados

A segurança pública em Campo Grande está cada vez mais problemática. Atualmente, as forças policiais – Polícias Militar e Civil – estão com a “árdua” missão de fiscalizar o setor do varejo, os CNPJs. Enquanto isso, esses mesmos CNPJs sofrem com a falta do policiamento.

Na região central, as lojas estão sendo furtadas e suas fachadas depredadas. “Câmeras de segurança mostram os furtos, inclusive temos imagens do ladrão levando elementos da fachada da loja. Um total absurdo, pois a polícia, neste momento de pandemia, passou a ser o fiscal do comércio, a cumpridora dos decretos, que com todo o rigor, penalizam os estabelecimentos, mas não os protegem dos furtos diários”, pontuou Adelaido Vila, presidente da CDL CG.

“Nossa entidade cobra religiosamente o policiamento, especialmente no período noturno, quando os furtos são intensificados. Principalmente por estarmos com esses toques de recolher tão cedo, precisamos que as forças policiais sejam também rigorosas em coibir todo esse transtorno e protejam os estabelecimentos”, ressaltou Adelaido.

De acordo com o presidente da CDL CG, o problema com segurança pública é recorrente na capital. “Entendemos que a polícia está fiscalizando o cumprimento dos decretos no período noturno, mas estamos pedindo e chamando a atenção para a necessidade de rondas policiais intensivas, pois estão furtando até as fachadas das lojas. E, isso é inadmissível”.

Adelaido enfocou que a entidade oficializou mais uma vez o pedido de reforço do policiamento, especialmente à noite, junto aos órgãos de segurança pública. “Esperamos que nosso varejo possa contar com um pouco mais de segurança. Já estamos sofrendo os impactos causados pela pandemia do Covid-19 e suas restrições, não podemos amargar com o prejuízo dos furtos e da falta de segurança. Segurança essa, que é paga com os nossos suados impostos”.

O presidente finalizou ressaltando que o cidadão de bem está preso, enquanto os bandidos estão soltos, livres a cometerem seus delitos.

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