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terça-feira, 18 de novembro, 2025
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Procon notifica escolas particulares para não pedir itens de uso coletivo

O Procon estadual iniciou uma ação em caráter educativo e notificou o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul (Sinepe) e Associação Estadual de Instituições de Ensino Particulares de Mato Grosso do Sul, representantes das escolas particulares, sobre a cobrança indevida de alguns itens proibidos na lista de material escolar para o ano letivo de 2021.

O órgão de proteção ao consumidor informou que a intenção é evitar transtornos e dissabores às pessoas responsáveis pelos estudantes a serem matriculados e os abusos por parte dos diretores de escolas ao exigirem materiais desnecessários ou em excesso, concorrendo para aumentar sensivelmente as despesas a serem assumidas pelos pais para poderem ver seus filhos nas escolas.

O documento, que na realidade se trata de orientação encaminhada as entidades representativas, com a finalidade que sejam encaminhadas a todas as escolas particulares – filiadas ou não – evitando que venham ocorrer abusos na solicitação de material escolar para o ano letivo de 2021.

As orientações pontuam, por exemplo, que materiais de uso coletivo não podem ser exigidos e que os custos correspondentes são considerados nos cálculos do valor da mensalidade. Somente os de uso exclusivo e restrito didático-pedagógico e que tenham como finalidade única o atendimento das necessidades do educando durante a aprendizagem, são permitidos. O mesmo documento deixa claro que as escolas devem disponibilizar, no ato da matrícula, tanto  a lista de material como o seu plano de uso.

Entre as recomendações consta a proibição de cobrança de qualquer valor a título de taxa de matrícula, além de deixar claro que, a quantidade de prestações relativas  ao ano letivo não deve ultrapassar a 12, podendo uma delas ser paga no ato da matrícula.  Outro item de elevada importância  trata  de orientação aos pais que procurem fazer a  compensação de materiais adquiridos e não utilizados no ano anterior.

De acordo com a notificação, que orienta os órgãos associativos das escolas particulares, os materiais que não devem constar na lista, são pelo menos 31 itens. O encaminhamento prévio da orientação tem a finalidade de evitar que as escolas aleguem desconhecimento. Ressalta-se que, se os pais se sentirem forçados ou constrangidos a adquirir itens desnecessários, devem procurar o Procon Estadual que tomará medidas aplicáveis a cada caso.

São os seguintes os materiais cuja solicitação está vedada:

  1. – Giz
  2. – Grampeador
  3. – Clips
  4. – Pasta suspensa
  5. – Tinta, cartucho ou tonner para impressora
  6. – Álcool liquido
  7. – Álcool gel
  8. – Detergente
  9. – Agenda escolar da instituição de ensino (excepcionalmente. em sendo de caráter  excepcional, nos moldes do artigo 6º, parágrafo único, da  Deliberação CEDC/MS nº 002/2 016)
  10. – Balões
  11.  – Canetas para quadro branco
  12.  – Canetas para quadro magnético
  13.  – Copos, práticos, talheres, elencos descartáveis
  14.  – Medicamentos ou materiais de primeiros socorros
  15.  – Material de limpeza em geral
  16.  – Papel higiênico
  17.  – Papel ofício
  18.  – Pincel atômico
  19.  – Rolo de fita adesiva dupla face
  20.  – Rolo de fita durex
  21.  – Sabonete
  22.  – Sacos plásticos
  23.  – Pen drive ou HD externo
  24.  – CD-R ou DVD-R, entre outros
  25.  – Cotonetes
  26.  – Esponja para pratos
  27.  – Flanela
  28.  – Grampos para grampeador
  29.  – Guardanapos
  30.  – Marcador para retroprojetor e
  31.  – Materiais de escritório
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