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Comparsa de ‘Nando’ diz que não ajudou na morte de adolescente

A adolescente de 16 anos foi morta estrangulada com uma correia de máquina de lavar roupas em março de 2016

23/10/2019 10h53
Por:Da redação

O jovem Wagner Vieira Garcia de 27 anos, foi indiciado como comparsa de Luiz Alves Martins Filho, conhecido como ‘Nando’, no assassinato da adolescente Jenifer Luana Lopes de 16 anos. Assassinada em março de 2016. O julgamento aconteceu hoje (23) na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande e réu negou qualquer participação no crime.

De acordo com a denúncia do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Wagner foi quem convenceu a jovem a entrar no carro do serial killer. E ele sabia das intenções de Nando em matá-la, pois o mesmo desconfiava que a vítima o havia furtado.

Wagner no entanto, disse ao juiz Aluízio Pereira dos Santos que conhecia Nando apenas de vista, pois moravam no mesmo bairro. ”Não entendi porque ele (Nando) fez isso. Para me acusar de algo que eu não fiz, ele não deve gostar de mim”, afirmou.

O réu ainda disse que também poderia ser umas das vítimas de Nando e que no dia do crime não viu a jovem Jenifer. ”Eu também era uma possível vítima dele. O Nando planejava me matar porque ele sempre era roubado por usuários de drogas e eu era usuário”, alegou.

Após um dos depoimentos de Nando sobre o crime, Wagner foi apontado por ele. No entanto, a defesa alega que não existem elementos para incriminá-lo. ”Não existe provas suficientes para acusar o réu, tanto que na denúncia inicial ele não foi acusado”, disse o advogado Gustavo Pinheiro.

Relembre o caso

Nando motivado por vingança, decidiu matar Jenifer, pois teria sido supostamente furtado por ela. Jenifer foi levada uma região de mata e foi assassinada estrangulada com uma correia de máquina de lavar roupas. O crime aconteceu em março de 2016.

Em setembro deste ano, o serial killer foi julgado pela morte da adolescente e foi condenado a 16 anos e 10 meses de prisão pelo crime.

Ele também é acusado de ter matado pelo menos 16 pessoas, entre os anos de 2012 e 2016, e ficou conhecido como um dos maiores serial killers do Estado, pela quantidade e a forma cruel como executava os crimes.

Em grande parte, as vítimas eram jovens mulheres usuárias de drogas e em vulnerabilidade social.

Divulgação

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