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quinta-feira, 25 de abril, 2024
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Núcleo para atendimento a superendividados do Procon já teve mais 300 orientações

Fruto da visão e iniciativa do superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, da advogada Patrícia Mara da Silva, e da  assistente social Izete Fonseca Rodrigues, foi implantado no mês de  agosto deste ano, o Núcleo Permanente de Atendimento ao Consumidor Endividado e Superendividado (Nupaces).

Nesse período já foram, efetivamente, atendidas 333 pessoas que receberam orientações relacionadas com sua situação de endividamento e, por consequência,  encontrar maneira de enfrentar o problema  e encaminhar solução.  A cada  atendimento a equipe do Procon Estadual analisa o caso individualmente  de forma a concluir pelo superendividamento ou não.

Núcleo para atendimento a superendividados do Procon já teve mais 300 orientações

No ato do atendimento o consumidor recebe “dicas” de procedimentos para não extrapolar o orçamento e ter de passar a gerir problemas.  São, basicamente, dez  tópicos com facilidade de  assimilação e, cujos resultados são comprovadamente positivos. Entre os conselhos liberados estão, por exemplo, não gastar mais do que ganha, ter cuidado com o crédito fácil, não assumir dívida sem antes refletir  e conversar com a família, ler o contrato e os prospectos, exigir informações sobre taxas de juros mensal e anual.

É necessário, também, exigir que se calcule previamente o valor total de dívida e  avaliar se é compatível  com a sua renda, comparar taxas de juros dos concorrentes, não assumir dívidas em benefício de terceiros,  não assumir dívidas e não fornecer dados pessoais por telefone ou pela internet,  além de reservar parte da renda para as despesas de sobrevivência. A prática dessas dicas e conselhos, certamente, levará o cidadão a evitar ou deixar de ser superendividado.

Superendividamento se constitui na situação em que o consumidor não tem mais condições de pagar seus compromissos. Isto ocorre quando o volume de gastos supera os ganhos mensais terminando por impossibilitar a quitação dos débitos contraídos. A consequência é que as pessoas terminam com restrições para compras e, via de regra, com os nomes inscritos em organizações de proteção ao crédito.

Ressalte-se que, para estar endividado, não é necessário estar desempregado, apesar de ser esta uma das razões descontrole. É mais comum do que se possa imaginar pessoas que têm um bom emprego e altos salários estarem na situação  em que  não conseguem mais controlar  seus compromissos financeiros.

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