19.8 C
Campo Grande
sábado, 18 de maio, 2024
spot_img

Metade dos servidores do HU irão parar em greve na Capital por reajuste salarial

A segunda-feira (26) não começou boa para já combalida ‘Saúde’ de Campo Grande, pois sem acordo por reajuste de salário, trabalhadores do HU (Hospital Universitário de Campo Grande entram em greve. Até por não poder paralisar as atividades 100%, metade dos servidores do HU irão parar em greve na Capital para pressionar negociação pelo aumento dos salários, que não ocorre a quatro anos. Assim, o atendimento será feito por apenas 60% do efetivo dos trabalhadores da área assistência e médica e 50% dos servidores do setor administrativo.

O começo do movimento grevista vem ante não haver avanços na negociação salarial, obrigando aos trabalhadores do segundo maior hospital público do município, a entraram em greve na manhã de hoje, onde já passam a atender com equipe reduzida. Até que haja uma definição sobre o aumento, parte dos servidores ainda fará acampamento em frente a unidade.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Mato Grosso do Sul, Wesley Cássio Goully, ressalta que não tem como ‘não parar’ e só não fazem completamente por responsabilidade com a população. “Com a paralisação, o atendimento será feito por apenas 60% do efetivo dos trabalhadores da área assistência e médica e 50% dos servidores  do setor administrativo. O que for essencial e inadiável será mantido por compromisso à população”, explica Goully.

Segundo ele, desde 2019 os profissionais não têm reajuste no salário. Alegando necessidade de cortar gastos, a Ebserh, que administra os hospitais universitários em todo o País, chegou a propor pagamento fixo do adicional de insalubridade dos trabalhadores, o que reduziria o ganho de alguns em até 27%.

“Para a gente tudo isso é revoltante depois de todo o serviço prestado na pandemia, quando nos dedicamos a salvar vidas. Agora, o Governo Federal nos trata dessa maneira”, finaliza. 

Outro HU está em alerta

Em Dourados, trabalhadores do Hospital Universitário optaram por manter o efetivo, porém, sob alerta de greve.

Fale com a Redação